INDÍGENAS DEIXAM DE CAÇAR PRA "MEXER NA PRÓPRIA FLECHA" EM FRENTE AO SMARTPHONE

 

Tribo da Amazônia brasileira tem conexão via satélite da Starlink: ou seja, uma internet melhor que a da sua casa (Imagem criada por Inteligência Artificial, com o Criador de Imagens do Bing)

O jornal americano The New York Times  trouxe uma entrevista com membros do grupo indígena Marubo, dentro da Amazônia brasileira, em que eles acabam fazendo uma queixa que, normalmente, seria de um "homem branco": o mau uso da internet por parte dos membros de seu grupo, sobretudo os mais jovens.

A conexão de internet fornecida pela Starlink (satélite da SpaceX: empresa de Elon Musk, bilionário sul-africano e amigo do peito do Ministro Alexandre de Moraes) chegou a eles há nove meses. Embora sirva e muito para a comunicação com parentes a longa distância e até na educação dos pequenos, existem também as queixas.

Por causa da internet, os jovens têm ficado mais preguiçosos, passando mais tempo em frente às telas e deixando de sair para caçar e pescar (atividades consideradas tradicionais). Comunicação com os membros da aldeia, só pelo Whatsapp. Mas o pior ainda está por vir...

Outra queixa séria é quanto ao aumento no consumo de conteúdo pornográfico e até na produção desse tipo de conteúdo dentro da aldeia. Embora, a depender do grupo indígena, não haja o menor problema em andar pelado, um beijo em público pode ser considerado um atentado ao pudor. Os mais velhos, inclusive, já estão pedindo urgentemente a regulação do satélite para combater esse mal.

Há ainda o fato de que muitos jovens indígenas estão passando horas em jogos de tiro, como aquela bosta do Free Fire, por exemplo.

O New York Times destaca, ainda, a participação dos indígenas em grupos de fofoca, redes sociais, fraudes e golpes online, dentre outras coisas; e fala da falta de interesse dos jovens em atividades manuais. O que é em parte mentira, já que esse mesmo jornal disse que os jovens estavam consumindo conteúdo pornográfico. Quem entender, entendeu.